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43-4ECE Estratégias para promover a amamentação em uma maternidade privada em São Paulo
  1. Natalia Monteiro1,
  2. Thais Cristina de Holanda Parisi2,
  3. Ana Carolina Guimaraes Eisencraft3,4,
  4. Linus Pauling Fascina3,
  5. Oscar Tadashi Matsuoka1,
  6. Romy Brock Zacharias1,
  7. Carolina Farias de Espindola1,
  8. Zelia Fernanda da Freria1
  1. 1Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein (Materno Infantil)
  2. 2Hospital Israelita Albert Einstein (Materno-infantil)
  3. 3Hospital Israelita Albert Einstein (Materno infantil)
  4. 4Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein (Materno-infantil)

Abstract

Introdução Os benefícios da amamentação para a mãe e o bebê são incalculáveis. Entretanto, o aleitamento materno não é uma prática inata ao ser humano. Ela deve ser ensinada e amparada pela equipe de saúde, pela família e pela sociedade. Diante desse cenário, a equipe de especialistas em aleitamento da maternidade do Hospital Israelita Albert Einstein implementou diversas ações em prol da melhoria da experiência em aleitamento materno tendo como foco nossas pacientes e colaboradoras.

Objetivo Descrever as ações implementadas em uma maternidade privada e apresentar os indicadores de aleitamento exclusivo.

Resultados As ações implementadas contemplaram estratégias voltadas para profissionais de saúde como treinamentos presenciais e na modalidade remota, certificação IBLCE, validações individuais, criação de time de amamentação e especialista em aleitamento, elaboração de projeto educativo para uniformização das orientações oferecidas aos pacientes, incorporação de estudos sobre o tema aleitamento a partir de prática baseada em evidências, consolidação do uso do laser para tratamento de lesões mamilares, uso do gel de dextrose como primeira opção para correção de hipoglicemia neonatal, comemoração anual da semana de amamentação, acompanhamento do pré-natal de colaboradoras gestantes, revisão do protocolo assistencial incluindo fluxo de atendimentos para COVID e Monkeypox, além da temática equidade na assistência ao aleitamento. Para as usuárias do serviço de saúde foram disponibilizados curso de gestante, materiais em plataformas digitais, criação de ambulatório de aleitamento, uso da telemedicina para consultorias de aleitamento pós alta, pod cast e lives. Como resultado os indicadores superaram a meta recomendada pela OMS de 75% e atingiram valores de 82% em 2023 como taxa de exclusividade na amamentação.

Conclusão As ações implementadas mostraram-se efetivas no alcance de melhores taxas de aleitamento e concentraram-se no objetivo de fortalecer a importância do aleitamento materno, uniformizar as orientações fornecidas, acolher nossas pacientes em período de lactação durante internação e após a alta hospitalar, além de promover a prática baseada em evidências científicas associadas a novas tecnologias como diferencial em nossa instituição.

http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/

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