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42-4E2P Implantação do protocolo de antibioticoprofilaxia cirúrgica em uma maternidade
  1. Lailla Thayse Macedo Farias1,
  2. Vanise Aragão Santos Parente2,
  3. Luciana Almeida Bontempo3,
  4. Rafaela Lima Xavier2,
  5. Tatiane Cunha Florentino1,
  6. Camila Rocha dos Santos1,
  7. Júlia Moscovits Santos1,
  8. Murilo dos Santos Marques1,
  9. Márcia Uzeda Pereira1,
  10. Paulina dos Reis Novaes1,
  11. Reinaldo Antunes Barros1
  1. 1Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (Diretoria Médica e Assistência Integrada à Saúde)
  2. 2Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (Serviço de Controle de Infecção Hospitalar - Maternidade Lourdes Nogueira/SE)
  3. 3Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (Núcleo de Segurança do Paciente - Maternidade Lourdes Nogueira)

Abstract

Introdução A cesariana é um dos procedimentos mais comuns na prática obstétrica atual, e diversas infecções relacionadas a assistência à saúde estão associadas a essa intervenção, com mortalidade importante. Nesse cenário, a antibioticoprofilaxia cirúrgica emerge como uma estratégia na prevenção de infecções maternas, destacando-se por sua relevância na mitigação dos riscos relacionados às intervenções obstétricas e na promoção de uma maternidade mais segura. Além de reduzir de forma significativa o risco de complicações pós-operatórias, sua aplicação estratégica desempenha um papel fundamental na preservação da saúde tanto da mãe quanto do recém-nascido.1 2

Objetivo Aumentar para 100% a taxa de adesão ao antibiótico profilático cirúrgico administrado em até 60 min antes da incisão cirúrgica. Método: Trata-se de um relato de experiência da implantação do protocolo de antibioticoprofilaxia cirúrgica em uma maternidade municipal de médio porte, gerida por uma organização social de saúde no estado de Sergipe. A estratégia de intervenção ocorreu de junho a dezembro de 2023. Foi realizada a elaboração e validação do protocolo de antibioticoprofilaxia, estruturação do fluxo e pactuação para administração do antibiótico realizada no centro obstétrico, treinamento das equipes e monitoramento dos resultados.

Resultados O treinamento foi iniciado pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) e Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) em julho de 2023, atingindo taxa de adesão ao protocolo foi de 51,7% em agosto, 89,4%, 85%, 94% e 100% respectivamente nos meses de setembro, outubro, novembro e dezembro de 2023. E se manteve em 100% nos meses de janeiro e fevereiro de 2024. A taxa de infecção de sítio cirúrgico no 3° trimestre de 2023 foi de 1,8 e 1,4 no 4° trimestre deste ano. Representando redução taxa de ISC em 0,4% após implantação do protocolo.

Conclusão a parceria entre SCIH e NSP deve ser fortalecida para implantação dos processos e fortalecimento da cultura de segurança nas unidades, gerando resultados sustentáveis após implantação das melhorias.

Referências 1. de Castro Romanelli, Roberta Maia et al. Cesarean prophylaxis: wound infection and neonatal sepsis risk factors. 2016.

2. Martins, Ana Cristina Marques; Krauss-Silva, Letícia. Revisões sistemáticas de antibioticoprofilaxia em cesarianas. Cadernos de Saúde Pública, v. 22, p. 2513–2526, 2006.

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