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40-4DZG Implantação do protocolo de broncoaspiração na UPA Vila Santa Catarina
  1. Jessica Mendes De Medeiros1,
  2. Carina Maria Nunes1,
  3. Tatiana Scacchetti2,
  4. Isabela Belarmino Oliveira1
  1. 1Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein (Hospital Municipal Vila Santa Catarina)
  2. 2Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein (Hospital Albert Einstein)

Abstract

Introdução A broncoaspiração é uma complicação decorrente do manejo das vias aéreas, considerada evitável e passível de prevenção. A UPAVSC enfrenta alguns importantes desafios, tais como alta taxa de ocupação, atendimentos de alta complexidade e permanência de pacientes por mais de 24 horas, expondo-os a riscos assistenciais, como o risco de broncoaspiração. Em uma análise proativa, observou-se como fatores contribuintes o desconhecimento da equipe em relação ao risco de broncoaspiração, a ausência de abertura do risco no prontuário eletrônico, a falta de deflagração das medidas do protocolo institucional e a não abertura de eventos adversos relacionados, expondo pacientes de alta complexidade a um alto risco de broncoaspiração na unidade.

Objetivo Capacitar a equipe médica e assistencial para avaliação do risco de Broncoaspiração na UPAVSC.

Método Utilizou-se o método endorse.

Resultados Identificamos oportunidades de melhoria: ausência de avaliação de risco para pacientes internados por mais de 24 horas; falta de percepção e compreensão do risco para os pacientes hígidos, conscientes e orientados. Em relação à adesão às condutas do protocolo, observamos que, embora o risco fosse identificado, não era deflagrado integralmente. As principais oportunidades relacionadas foram em relação a comunicação com a equipe multidisciplinar, à prescrição de condutas médicas, falta de sinalização dos leitos; e ausência de discussão das condutas nas visitas multiprofissionais. De junho a dezembro/2023, após a implementação das ações, observamos um aumento de 89% na avaliação de risco e 85% de adesão às condutas do protocolo, em relação ao período pré- implementação do protocolo. Observando que o protocolo estava implantando, porém não implementado.

Conclusão A implementação do protocolo de broncoaspiração desempenhou um papel fundamental na segurança dos pacientes, sendo possível graças à promoção da educação e conscientização, à percepção de risco e à adesão às medidas do protocolo, bem como à notificação de incidentes. Em maio/2023, tínhamos zero avaliação de risco, até dezembro atingimos 89% e 85% de adesão às condutas do protocolo. Após a adoção de medidas destinadas a aumentar a percepção de risco, houve uma melhora na consciência situacional da equipe em relação a eventos de broncoaspiração, resultando em uma maior percepção de risco para relatar incidentes. Temos como objetivo padronizar a forma como o risco de broncoaspiração é registrado no prontuário eletrônico, visando atender a todas as categorias assistenciais de forma uniforme. Nossa proposta inclui transformá-lo em um protocolo gerenciado, garantindo que as mudanças realizadas sigam a tendência de melhoria contínua e possam continuar a beneficiar a segurança do paciente.

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