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24-4E64 A experiência do paciente como ferramenta para a gestão de melhorias
  1. Caroline Brum Rosso1,
  2. Ana Tamara Kolecha Giordani Grebinski2,
  3. Vanessa Cappelesso H Felix2,
  4. Ryan Mayk Caetano Correia2,
  5. Daniela Aparecida Tonial2,
  6. Suzana Sutil P Dos Santos2,
  7. Leticia Squizatto2,
  8. Arianne Gaspar2,
  9. Ana Paula Cozer Bandeira2
  1. 1Fundação Hospitalar São Lucas (Gerente de Operações)
  2. 2Fundação Hospitalar São Lucas (UTI Neonatal)

Abstract

A experiência do paciente é fundamental na qualidade dos cuidados em saúde, principalmente na área de neonatologia e pediatria, pois também se tem a responsabilidade com a família.1 Mensurar a experiência do paciente facilita a orientação dos sistemas de saúde, com foco no cuidado integrado e centrado na pessoa.2 Assim esse estudo teve como objetivo identificar as experiências das famílias com recém-nascido ou criança internada em unidade de terapia intensiva (UTI).

Método Estudo qualitativo e descritivo, realizado na cidade de Cascavel, Paraná, em uma instituição filantrópica e ensino, referência para atendimento do sistema único de saúde, convênio ou particular com o neonato e criança de risco. Foi aplicado um formulário no momento da alta da UTI sobre o atendimento recebido, afim de captar as experiências vividas pelas famílias, e no final atribuíam uma nota de 0 a 10, sendo 0 muito ruim e 10 excelente. Todas as experiências foram transcritas na íntegra e registradas em sistema, para posteriormente serem compartilhadas para a equipe multiprofissional.

Resultados Em 2023, foram aplicados 175 instrumentos para a experiência vivenciada, 160 foram considerados promotores, do qual atribuíram nota entre 9 e 10, 14 experiências foram consideradas passivas, com nota entre 7 e 8, e 1 experiência como detrator, que atribuiu nota inferior a 6. Dentre as experiências, o emocional foi o mais apontado entre as famílias, pois apesar de a maioria se mostrar assustada por estar com o filho na UTI, identificaram na equipe empatia e confiança, fortalecendo o vínculo e consequentemente favorecendo melhor evolução do tratamento. Além disso, as famílias abordaram sobre o ambiente intensivo, que culturalmente é visto como um lugar de dor ou sofrimento, mas tiveram como experiência um ambiente acolhedor e seguro, demonstrando conexão entre os profissionais e família, e além disso, viam os profissionais como capacitados e preparados para o atendimento trazendo tranquilidade para ambos.

Conclusão A experiência do paciente propiciou ambiente mais afetivo, com boa interação dos profissionais com as famílias, principalmente a valorização do cuidado individualizado e o feedback do atendimento para manter a qualidade do serviço em saúde.

Referências 1. Mira JJ, et al. Development and validation of an instrument for assessing patient experience of chronic illness care. Int J Integr Care 2016;16(3):13. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5350641/. Acesso em 24 mar. 2024.

2. Benson T, Benson A. Routine measurement of patient experience. BMJ Open Qual 2023;12(1). Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9884896/. Acesso em 23 mar. 2024.

http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/

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